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A Direção da APDH analisa nesta edição de O Hospital as mudanças preconizadas no Orçamento de Estado para 2026 que estende a todos os setores a implementação do sistema de orçamentação por programas, compreendendo a criação de um ciclo plurianual de planeamento, programação, controlo e avaliação do desempenho da atuação do Estado, com vista a garantir aos contribuintes uma melhor aplicação dos seus impostos. Os efeitos destas mudanças na Saúde são avaliadas também, tendo em consideração que se pretende reforçar o compromisso com a consolidação do Plano de Emergência e Transformação da Saúde (PETS) e assumir a renovação do SNS como serviço publico.
Análise
Manuel Lopes, professor coordenador principal e investigador da Universidade de Évora/Comprehensive Health Research Centre, apresenta-nos um trabalho sobre “A Relação Terapêutica como Pilar dos Cuidados de Saúde”. Uma análise profunda sobre os tempos paradoxais que se vivem, atualmente, e a forma como encaramos a saúde e a doença, são expostos de uma forma direta. Sabendo-se que nem sempre são problemas com fácil resolução é importante que os mesmos sejam equacionados e debatidos. A investigadora do IHMT Filomena Pereira dá conta que em 2019, o número de turistas internacionais foi de 1.465 biliões e diz-nos que neste mundo, cada vez mais globalizado, é natural que as doenças infeciosas sejam mais frequentes e estejam presentes em locais onde antes nunca estariam. Como nos preparamos e como se preparam os hospitais para esta nova realidade é o que nos é apresentado neste artigo de grande interesse para todos.
Opinião
Lúcia Santos, presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Farmacêuticos, escreve sobre a crescente pressão sobre os sistemas de saúde, relacionada com o envelhecimento da população, o aumento da prevalência de doença crónica e a polimedicação, aliadas à disponibilidade crescente de inovações terapêuticas. Neste cenário, refere a autora, há um paradoxo que convém ter em atenção, pois apesar de menos tempo e menos recursos há também menos margem para o erro. Que papel pode ter o medicamento e o farmacêutico neste contexto é o que ficamos a saber neste artigo.
Entrevista
Paulo Sousa é Presidente do Conselho de Administração do SUCH desde 2016 e é também o grande entrevistado desta edição de O Hospital. Com um conhecimento profundo sobre a realidade destes Serviços, reconhece que o seu percurso, e o da sua equipa, à frente da instituição não tem sido fácil devido a dificuldades acrescidas em diferentes fases da vida, do país e do setor da Saúde. Mesmo assim diz que o futuro é promissor e que há ainda muito trabalho a fazer, com a ajuda da IA e principalmente com o apoio dos 4000 colaboradores do SUCH.
                